quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Eu gosto é do estrago.


Sempre que você me vem é com esse seu ar superior de quem tem a vida perfeita, de quem já tem todas as respostas e sabe exatamente o que fazer com a própria vida. Eu não. Eu sou toda errada. Sou uma perdida no mundo. Amo tudo e não amo nada. Não sei como e onde vou estar daqui a cinco anos. Não sei fazer esse tipo de plano. Minha vida parece estar sempre uma bagunça, enquanto a sua parece estar sempre traçada previamente. E o mais incrível é você conseguir seguir tudo isso. Não sei como faz. Me pergunto também se é feliz assim, sem ter surpresa nenhuma na vida. Eu gosto é do estrago. Gosto do inesperado, do errado, de não saber bem como vai ser o "dia de amanhã". É bem mais emocionante. Adrenalina! Mas você, ao menos, não sente medo. Aí na sua vidinha pré-programada não precisa temer o amanhã, porque já sabe como vai ser. Está sempre antecipando o destino. Enquanto eu, fico nessas idas e vindas, vontades e não-vontades. Sei lá se vai funcionar pra sempre. Mas por hora me sinto livre sendo assim. E liberdade é a minha substância. 

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